O comitê dispõe como enfoque, a aplicação prática das metas para a saúde definidas pela Agenda 2063 da União Africana. Em um contexto de uma África que encontra-se em um processo de ascensão econômica e política na conjuntura multilateral internacional, é de extrema importância que crie-se políticas públicas em âmbitos sociais para que essa projeção no cenário global, de maneira similar reverbere para a sociedade em sua amplitude. Sob essa mesma linha de raciocínio, acredita-se que uma discussão que possua como foco e como propulsor o próprio Estado e que aplique seus próprios mecanismos supranacionais como meios para alcançar o consenso será de extrema significância para o amplo desenvolvimento. O organismo e seus aparatos institucionais, originaram-se no ano de 2002 sob a concepção de promover unicidade e solidariedade africana, em oposição à apartheids e colonizações.
Sob esse escopo, o “Comitê sobre Saúde, Trabalho e Assuntos Sociais da União Africana” objetiva elencar e fomentar uma discussão quanto a mutilação da genitália feminina e a conjuntura neonatal da mulher pertencente à região, assim como as problemáticas encaradas logo após seu período de gestação, no que concerne ambos os domínios do auxílio ginecológico, além de expor os desafios hodiernos acerca da assistência pediátrica e amparo à criança e ao adolescente em seus diversos aspectos, sejam eles de cunho preventivo ou curativo. Em razão disso, as agendas de negociação encontram-se subdivididas em eixos coesos de abordagem, para a exposição de fatores de caráter biomédicos, socioculturais e econômicos, com o propósito de repensar as circunstâncias dessas mulheres e de seus descendentes no continente africano e as reverberações auferidas no hemisfério.
Posteriormente às discussões referentes à saúde feminina, elenca-se a crescente demanda pelas drogas e substâncias psicotrópicas como fruto das problemáticas pautadas acima, como por exemplo, o uso destas para fins medicamentosos de práticas médicas realizadas sem as devidas condições sanitárias, dessarte, este comitê similarmente visa discutir sobre o uso exacerbado por crianças e o controle do tráfico dessas substâncias no continente africano; assunto que confere sobreavisos ao Sistema Internacional nas últimas décadas devido a velocidade que suas dimensões adquirem força. Assim sendo, o desenrolar das negociações objetiva elencar um cenário pouco vislumbrado na região, ao mesmo que explanar outras conjunturas visíveis mas ausentes de soluções imediatistas, pensando a localidade com o seu devido protagonismo e concedendo às suas demandas maiores considerações.
Caique Bodine nasceu em Campinas, no interior paulista, em 1999. Sua vida no mundo das simulações se inicia em meados de 2016, em seu último ano de ensino médio, com sua participação na 4º edição do Facamp Model United Nations. Durante o passar dos anos, ele acumulou experiência em eventos que vão desde simulações internas e regionais até simulações de caráter internacional, como a WFUNA International Model United Nations. Atualmente, Caique, além de músico e escritor amador, é bacharelando em Relações Internacionais pela Universidade de São Paulo, no Instituto de Relações Internacionais (IRI-USP), e um membro integrante da diretoria acadêmica do USP Model United Nations.
Raphaela Scola é bacharelanda do terceiro ano em Relações Internacionais pelas Faculdades Metropolitanas Unidas e possui afinco pelas simulações desde que descobriu, já na sua primeira experiência, este espaço para o desenvolvimento das ferramentas naturais do indivíduo relacionadas à oratória, negociação, disciplina e diplomacia. Atuou como Diretora Acadêmica do Model United Nations FMU 2018 e, no ano seguinte, como Secretária Administrativa da mesma instituição. Concomitantemente a este cargo desafiador, em 2019, participa do USP Model United Nations como Diretora Acadêmica e espera que seus delegados, assim como ela, tirem o maior proveito do evento para descobrir seus limites e superá-los diante de questões sensíveis e de extrema relevância para o Sistema Internacional, tal como profissionais notórios da área o fariam.
Aline Batista é bacharelanda do 6º semestre de Relações Internacionais pela Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), Pesquisadora voluntária do programa de iniciação científica e Monitora Acadêmica da universidade desde o seu ingresso no bacharelado, no ano de 2017. Iniciou sua experiência no universo das simulações, essa ainda recente mas memoravelmente vantajosa, como universitária e nunca mais se ausentou do meio, em delegações ou em diversas comissão acadêmicas de conhecidíssimos eventos, colaborou com o SPMUN, a SiEM e o MUN FMU. Sendo assim, espera que seus próximos delegados adquiram conhecimentos e arcabouços acadêmico-científicos no decurso das discussões e se desenvolvam pessoal e academicamente, a fim de auferir experiências únicas e memoráveis na CPSUA! Além disso, crê que ambos esses eventos são significativos, amplos, simbólicos e necessários, e, em épocas hodiernas de intolerância e em historização de negligências, os seus efeitos cooperam para mudanças locais e sistematizadas globalmente, elencando diálogos e agendas indispensáveis em um sistema de constantes modificações.