Na nova configuração geopolítica multipolar, países emergentes têm ganhado uma maior representatividade nos processos produtivos e comerciais e nas decisões políticas internacionais. Entretanto, nestas nações, as mulheres muitas vezes ainda percebem um retrocesso quanto à garantia de seus direitos, apesar de representarem um grande potencial econômico. Assim, o comitê da Comissão sobre a Situação das Mulheres (CSW) tratará do tema “o peso econômico das mulheres nos países emergentes”, com abordagens acerca das mulheres rurais, indígenas e em situação de rua. Em relação às primeiras, propõe-se uma discussão quanto à sua situação de trabalho e o seu acesso a terras e recursos produtivos em cada um dos países representados no comitê. Quanto às indígenas, pretende-se discutir sobre o seu papel na preservação da biodiversidade, além da sua função econômica em tribos na América e na África e, se tratando daquelas em situação de rua, propõe-se uma discussão relativa ao trabalho informal muitas vezes realizado por estas e às oportunidades de educação e de inclusão no mercado de trabalho para essas figuras. No âmbito geral, objetiva-se um debate sobre a importância das mulheres para o desenvolvimento econômico e as possíveis medidas de auxílio e de empoderamento econômico feminino.
Quanto ao órgão simulado, a CSW é a principal instância intergovernamental global dedicada exclusivamente à promoção da igualdade de gênero e ao empoderamento das mulheres. Criada em 1947, é composta por 45 países-membros eleitos por quatro anos pelo Conselho Econômico e Social (ECOSOC), de acordo com a distribuição regional (13 membros da África, 11 da Ásia, 9 da América Latina e do Caribe, 8 da Europa Ocidental e outros Estados e 4 da Europa Oriental). Como comissão funcional do ECOSOC, a CSW tem a função de preparar relatórios e recomendações ao Conselho sobre a promoção dos direitos das mulheres nas áreas política, econômica, civil, social e educacional. Assim, encarrega-se de fazer diversas pesquisas em diferentes nações do globo, para de fato moldar a realidade das mulheres e, frente aos principais problemas, motivar a promoção de mudanças.
Geórgia Dutra, com incríveis 17 aninhos também é diretora do comitê ONU Mulheres, com aquela tal de "Mariana" e (surpresa) também faz direito na Sanfran (por enquanto pelo menos…). É muito empolgada, principalmente de manhã (não se sabe como, e não conte com tanta empolgação à noite), vive estudando (e trabalhando nesse comitê sensacional) e sempre está disposta a resolver seus problemas, mesmo que às 4 da manhã de uma segunda-feira (evitar tais pedidos, porém rs). Também simula desde 2016 e seu momento mais emocionante foi declarar um golpe de Estado no Egito (e argumentar que não foi golpe, obviamente).
Mariana Pinho conta com (finalmente) 18 aninhos e é diretora do comitê ONU Mulheres. Essa futura advogata estuda na Sanfran, é super simpática e paciente (desde que você também seja) e tem trabalhado dias, tardes e madrugadas (porque de noite, pelo menos, tem que estudar rs) para esse belíssimo comitê. Simula desde 2016 e parece ter uma "quedinha" por israel, porque sempre recebe essa representação.